
A história da depressão tem raízes que remontam ao antigo Egito e Grécia antiga. Naquela época, a depressão era conhecida como melancolia e era associada a tristeza profunda e desespero. Na Grécia antiga, os médicos acreditavam que a melancolia era causada por um excesso de fleuma, um dos quatro humores corporais (sangue, fleuma, amarelo bílis e preto bílis) que deveriam estar em equilíbrio para garantir a saúde.
No Renascimento, os médicos começaram a se concentrar mais na mente do que no corpo, e a melancolia foi vista como um problema de natureza mental. No século XVII, o médico inglês Robert Burton escreveu um livro famoso chamado "Anatomy of Melancholy", que descreveu a melancolia como uma condição que podia ser causada por uma variedade de fatores, incluindo problemas pessoais, problemas familiares e problemas sociais.
No século XIX, a psiquiatria começou a se desenvolver como disciplina científica, e a depressão foi reconhecida como uma condição distinta. Os médicos começaram a usar termos como "depressão nervosa" para descrever a condição.
No século XX, a psiquiatria e a neurociência continuaram a avançar, e os médicos começaram a entender melhor a depressão como uma condição com base biológica. Os medicamentos antidepressivos foram desenvolvidos e se tornaram um tratamento comum para a depressão. Além disso, as terapias psicológicas, como a terapia cognitivo-comportamental e a terapia interpessoal, também foram desenvolvidas como tratamentos eficazes para a depressão.
Atualmente, a depressão é amplamente reconhecida como uma condição comum e tratável, e existem uma variedade de opções de tratamento disponíveis, incluindo medicamentos, terapia e intervenções psicossociais. A pesquisa continua a avançar, com o objetivo de entender melhor
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